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Perda auditiva: você sabia que existem diferentes tipos de surdez?

  • Foto do escritor: CMML
    CMML
  • 10 de jan. de 2023
  • 3 min de leitura

Você pode falar mais alto? Poderia repetir o que você falou? Quando essas frases costumam ficar muito frequentes é sinal que a sua audição pode estar sendo afetada.


A importância da audição em nossas vidas vai além da percepção dos sons. Ela pode influenciar nossas emoções e a ausência dela pode desencadear depressão e isolamento social.


A audição é afetada quando há uma diminuição permanente ou temporária na capacidade de ouvir sons. Existem quatro tipos de perda auditiva, sendo que a maioria dos casos possuem tratamentos.


A surdez neurossensorial é a mais comum e ocorre devido a um problema no nervo auditivo, responsável por captar as ondas sonoras que levam os sinais elétricos até o cérebro, provocando a deterioração das células ciliadas no ouvido interno.


A perda auditiva condutiva ocorre quando o tímpano é perfurado, dificultando a condução do som pelo ouvido externo e médio. Também ocorre em malformações da orelha, e até mesmo por obstrução por cera, mas é reversível na maioria dos casos.

Já a perda de audição mista é uma combinação de perda condutiva e neurossensorial. Normalmente ocorre devido a infecções de ouvido crônicas ou traumatismos. A perda auditiva mista afeta a orelha externa/média e interna, comprometendo as ondas sonoras que deixam de ser captadas adequadamente.

A perda auditiva neural acontece devido a ausência ou dano do nervo auditivo. Há uma enorme dificuldade na transmissão dos sinais sonoros ao cérebro e por conta disso é permanente.


Leve, moderada, severa e profunda. Existem diferentes graus de perda auditiva:



  • Surdez leve: A pessoa só consegue detectar sons entre 25 e 29 decibéis (dB) e têm dificuldade para entender o que as outras pessoas estão falando.

  • Surdez moderada: a pessoa só consegue detectar sons entre 40 e 69 decibéis (dB). Para manter uma conversa precisa usar um aparelho auditivo.

  • Surdez severa: a pessoa só ouve sons acima de 70 a 89 decibéis (dB). Para se comunicar, ela precisa usar a linguagem de sinais ou a leitura labial.

  • Surdez profunda: Quando a pessoa não consegue ouvir um som abaixo de 90 decibéis (dB) possui uma surdez profunda. Nesses casos, a pessoa não consegue ouvir absolutamente nada e a comunicação é feita através da linguagem de sinais, leitura labial ou leitura e escrita.


É possível recuperar a audição?


O tempo é o nosso pior inimigo. Com o envelhecimento é natural que ocorra uma deficiência auditiva. No entanto, a boa notícia é que a perda auditiva pode ter cura quando tratada adequadamente. Além disso, o uso de aparelhos auditivos ameniza alguns casos de surdez mais profundos, corrigindo alterações leves a moderadas.



Em outros casos, é possível recuperar a audição através de cirurgia. As cirurgias de ouvido são realizadas para tratar perfurações no tímpano, otites crônicas, infecções na mastoide (ouvido médio) e disfunções da tuba auditiva.

O implante coclear é um avanço da tecnologia que proporciona uma melhora significativa na qualidade de vida do paciente.

É indicado para pessoas com perda auditiva neurossensorial severa ou profunda e que não tiveram grandes benefícios com o uso do aparelho de surdez. O implante coclear substitui as células ciliadas danificadas e envia sinais elétricos para o cérebro, os quais são captados como ondas sonoras.



Principais sinais de perda de audição.


Identificar as causas de perda auditiva aumenta as chances de sucesso no tratamento.


  • Intolerância a sons e barulhos intensos;

  • Zumbidos e chiados nos ouvidos;

  • Dificuldade em ouvir sons agudos;

  • Pedir às pessoas para repetir o que falam;

  • Dificuldade para entender o que as pessoas falam;

  • Aumentar o som da TV acima do normal;

  • Falar muito alto;

  • Tentar fazer leitura labial para entender o que as pessoas falam;

  • Isolamento social;

  • Depressão.

Para descobrir o grau e o tipo de perda auditiva é imprescindível consultar um médico otorrinolaringologista. Somente o especialista pode diagnosticar, através de exames audiológicos com fonoaudiólogo, e indicar o tratamento mais adequado a cada paciente.


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